1º FÓRUM NORDESTE DE ECONOMIA CIRCULAR ACONTECE NA BAHIA
Começou nesta quinta-feira (23), em Salvador, o I Fórum Nordeste de Economia Circular (FNEC). São 130 horas de conteúdos para debater soluções e expor iniciativas alinhadas com o compromisso de proteger e salvaguardar a saúde do planeta Terra. O FNEC acontece em formato híbrido, com participação gratuita e ocupa espaços de importância histórica e cultural da cidade, como o Museu de Arte da Bahia (MAB), Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC), Museu Carlos Costa Pinto, Museu Geológico e Sala de Arte Cinema do Museu. Veja aqui a programação oficial A iniciativa tem patrocínio do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), do movimento Reinventando Futuros e realização do Instituto IDI, com apoio técnico do Consórcio Nordeste. AberturaA necessidade de criação de uma estratégia brasileira para a economia circular foi o destaque da abertura do 1º Fórum Nordeste de Economia Circular. O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, esteve presente ao 1º dia de debate, que continua até sábado, 25/11.
Segundo Danilo Cabral, em paralelo às ameaças que vivenciamos do ponto de vista ambiental, há um conjunto de oportunidades decorrente da imposição da agenda ambiental. “O Nordeste tem uma janela de oportunidades com a neoindustrialização. Podemos citar a nossa Caatinga, o único bioma exclusivamente nacional, que pode contribuir para a bioeconomia. Nossa região, na virada do século, já cresceu mais que o Brasil – nosso PIB cresceu 56% enquanto o do país, 47% – e temos essa oportunidade novamente”, frisou. O superintendente da Sudene destacou o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), onde a economia circular está presente no eixo estratégico do desenvolvimento econômico. No programa de Neoindustrialização, há o projeto que visa desenvolver a economia circular na indústria. Políticas transversaisO vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, falou sobre o fortalecimento das políticas transversais, envolvendo governos nacional, estaduais e municipais, para a promoção da mudança do nosso modelo econômico. Há duas iniciativas em andamento em âmbito nacional. Uma delas é a criação de um grupo de trabalho de economia circular, o chamado Conselhão. Já no Congresso Nacional, está em tramitação o projeto de lei que estabelece a política nacional da economia circular.
DebatesO FNEC dará ao público oportunidade de vivenciar projetos e experiências que poderão ser aplicados, na prática, sob a ótica dos conceitos estratégicos da Economia Circular. Debates como: Educação Circular: Preparando a atual Geração para um Futuro mais Sustentável, A capacidade de transformar a escassez em criatividade sempre presente na história brasileira, Política Nacional dos Resíduos Sólidos: panorama no cenário nordestino, Economia Circular: Uma Ferramenta Vital na Luta Contra as Mudanças Climáticas, Governança Global e regimes internacionais para a circularidade, Sustentabilidade 360: Integrando Meio Ambiente e Negócios, entre outros temas. O Tampinha Legal, maior programa socioambiental de caráter educativo em economia circular de iniciativa da indústria de transformação do plástico da América Latina, estará presente no 1º Fórum Nordeste de Economia Circular (FNEC). O programa é realização do Instituto SustenPlást com o apoio do Movimento Plástico Transforma. Simara Souza, Gerente do Instituto SustenPlást, irá participar de dois painéis, um sobre educação e outro sobre negócios. Na tarde do dia 24 de novembro, a representante do Tampinha Legal participará do painel “Desafios e oportunidades da reutilização do plástico: perspectivas globais e regionais”, no Museu Arte da Bahia. Já no dia 25, Simara fará parte do painel “Educação e sensibilização sobre reutilização: Envolvendo a comunidade na luta contra a poluição”, no Saladearte do Museu. De acordo com Simara, a participação do Tampinha Legal na primeira edição do FNEC, é o resultado de um trabalho que vem sendo realizado há sete anos.
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Portal: Escritório de jornalismo
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